O pescador e o Gênio
Havia um pescador muito pobre que tinha o costume de lançar sua rede somente quatro vezes no mesmo dia. Um dia, quando lançou sua rede ao mar uma vez: nada. Lançou a segunda vez: nada. Lançou a terceira vez: nada. Então começou a desesperar-se. Mas lançou a quarta vez, e sentiu grande resistência, porém, veio um jarro de cobre. Ele a abriu, e dele saiu fumaça que depois se transformou num gigantesco gênio. O gênio falou a ele que deveria mata-lo, pois ele era um espírito rebelde que foi preso naquele jarro por desobediência e que jurara cobrir seu libertador de riquezas, se a salvação viesse nos três primeiros séculos de prisão.
Porém aquele era o quarto século, e o gênio jurara que mataria seu libertador no quarto século, pois ele demorara muito a chegar. Apenas lhe daria o direito de escolher como ele queria morrer. Porém o pescador, muito esperto, fingiu não acreditar que o gênio coubesse dentro do jarro, e fez com que o gênio se enfiasse lá dentro. Além de o pescador sair de lá vivo, saiu beneficiado. O gênio disse que ali perto havia um lago com peixes especiais e que o pescador deveria jogar sua rede lá apenas uma vez por dia, pois nela entraria quatro peixes. Também falou que o pescador deveria dar esses quatro peixes ao sultão e esse o recompensaria. O pescador o fez e foi recompensado e não passou mais fome.
Ali Babá e os Quarenta Ladrões
Ali Babá, um pobre lenhador, acaba encontrando o tesouro de um grupo de ladrões, na floresta, onde ele está cortando árvores. Quando os ladrões saem da caverna, Ali Babá entra e leva parte do tesouro para casa. O irmão de Ali Babá, Cássim, pergunta ao irmão sobre a riqueza , e Ali Babá conta a ele tudo sobre o tesouro. Cássim vai até a caverna para pegar uma parte do tesouro, mas se esquece das palavras mágicas para abrir a caverna, e os ladrões o encontram e o matam. Como seu irmão não volta, Ali Babá vai a caverna em sua procura. Encontra o corpo e leva. Com a ajuda de Morjana, uma escrava da família de Cássim, ele faz um bom enterro para Cássim. Antes de o enterrarem, a escrava vai a um alfaiate da cidade e pede que ele costure o corpo de Cássim, que foi encontrado em pedaços, e mostra ao alfaiate o caminho da casa de Ali Babá. Quando os ladrões voltam e não encontram o corpo, concluem que alguém mais sabe de seu segredo e saem a busca de uma pista. Um dos ladrões oferece para buscar pistas e
foi até à cidade onde viu o alfaiate que estava costurando, perguntou a ele
como enxergava para costurar. E então, o alfaiate disse que já havia costurado
um corpo de um rapaz morto. O ladrão pediu para
levar ao lugar onde tinha feito isso e assim o fez. Chegaram à casa de Ali Babá
e o ladrão marcou com giz a porta e voltou para a floresta. Morjana, que ia a
sair viu a marca de giz e estranhou, depois marcou também com giz mais algumas
portas da mesma rua. O ladrão quando contou ao chefe o que fez, levou-o à casa
que tinha marcado, mas viram que também estavam marcadas outras casas. Outro
ladrão também foi enviado com a mesma missão e graças outra vez ao alfaiate,
mais uma vez a casa ficou marcada com giz, mas Morjana foi outra vez esperta. Depois
foi a vez do chefe, e como era mais esperto que os outros ladrões, em vez de
marcar a casa com giz, e estudou todos os seus pontos para não se esquecer
dela. Então, o chefe dos ladrões finge ser um comerciante de óleo que necessita
de um lugar para ficar, e pede para ficar na casa de Ali Babá. Traz consigo
mulas carregadas com jarros de óleos, sendo que apenas um estava com óleo
enquanto que os outros escondiam os outros ladrões. Os ladrões planejam matar
Ali Babá enquanto ele dorme. No entanto, Morjana descobre-os e os ladrões são
mortos, nos jarros onde se escondiam. Descobrindo que todos os seus homens já
estão mortos, o chefe dos ladrões fugiu.Para se vingar, o chefe dos ladrões
estabelece-se como comerciante e finge-se de amigo do filho de Ali Babá. Logo é
convidado para jantar à casa de Ali Babá. O ladrão é reconhecido por Morjana,
que o mata. A princípio, Ali Babá fica bravo, mas quando descobre que o ladrão
o queria matar, ele concede a liberdade a Morjana e ela casa-se com o filho de
Ali Babá.